sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Poesia com meu toque pessoal


Quando te vi

Quando te vi pela primeira vez;
Já sabia....
Que minha alma precisava;
De companhia.

Sabia que a ternura vivia em algum lugar;
Nos olhos de alguém;
Sabia que o amor pleno;
Batia em peitos, em corações .

Sabia, que o riso doce;
Era capaz de existir;
O toque paivara em algumas mãos.

Sabia que a paz plena;
A energia serena ;
O beijo doce ;
O cheiro, Ah! o cheiro.

Sabia que existia o ser feliz ;
Existia o bem querer;
Existia o querer bem .

Sabia que existia você;
Com todos os toques, cheiros;
Gostos, olhares e magias;

Mas, como soube tarde.


Autora: Marlene Santos Bitencourt

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Just like heaven - E no oitavo dia Deus criou Josh Groban.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Josh_Groban

Nome completo: Joshua Winslow Groban
Data de nascimento:
27 de fevereiro de 1981
Los Angeles, Califórnia
País: Estados Unidos da América
Gêneros: pop e música clássica
Instrumentos: vocal, piano e bateria
Sítio oficial : http://www.joshgroban.com/

Cantinho da Poesia



PERDOA-ME


Perdoa-me, se no baile de minhas ilusões;
Coloquei-te como parceiro de minha dança;
Se, na minha ânsia de ser feliz, de amar;
Sonhei feito criança.

Perdoa-me, se busquei em tua liberdade;
Tua luz, teu brilho;
Ansiei-te como uma mãe, anseia um filho.

Perdoa-me por sentir tua, ausência, tua falta;
Fazer de ti podium;
Ombro, proteção, soneto, pauta;
Luz da minha ribalta.

Perdoa-me por ansiar por ver te;
Passar as mãos em teus cabelos, beijar a tua boca;.
Enfim, ao teu lado perder-me, despojar de minha pele;
Dos meus toques, de minha roupa;

Perdoa-me pois sou humana;
Vivo minhas crenças, permito-me ser eu mesma;
Arranco felicidade mesmo na minha tristeza;
Vejo, desejo, o melhor para todos;
Em todos os momentos que vivo.

Perdoa-me, pois sou transparente;
Gosto de doce, gosto de bicho, gosto de gente;
Adoro andar de pés descalços, permito-me a nudez dos meus sentimentos;
Mesmo nos momentos de medo;
Sou musica, sou coração, sou sentimentos, sou paixão.

Perdoa-me, por senti-lo mesmo de longe;
Respirar o teu perfume, mesmo sem tua permissão;
Como já te disse, sou fogo, sou verdadeira;
Sou coração.


Autora: Marlene Santos Bitencourt


Metade de mim é amor e a outra metade também

Como começar um blog que fala de poesia, sem prestar uma homenagem ao poeta Oswaldo, que muito quero bem.


Metade
Oswaldo Montenegro
Composição: Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.