sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Ainda sinto vestígios do teu amor;
Embora fales aos ventos, teu desejo de me odiar;
Sinto-te a minha volta, como um pássaro a me sobrevoar;
Sinto a tua alma ligada a minha;
Mesmo que por um fio tênue;
Sinto-te; como uma brisa da madrugada;
Caindo leve no meu rosto;
Molhando aos poucos meus cabelos;
Sinto-Te; em minha volta como ar.
Vejo-te cada vez que fecho os olhos;
Se os abro te enxergo ainda mais;
Ouço-te nas batidas de meu coração;
Que bate só, num longo momento;
Num som chamado solidão.
Esta porção de amor que carrego, me mantém viva;
Me aquece,
Sou como uma criança;
A procura de um doce, de um abrigo;
Podes seguir quaisquer caminhos;
Mas metade de mim estará sempre contigo.
Se te enganas em não me ver;
Não ligo, pois meu coração está ligado ao teu;
Teu olhar ainda traz partículas de minha visão;
Enganas-te, por fugir do meu amor;
Enganas apenas o teu coração.
Autora: Marlene Santos Bitencourt
01/01/2010 - 21:43
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